terça-feira, 31 de agosto de 2010

Sexo fora do Casamento




 Eis 10 advertências sobre o sexo fora do casamento:

1. Sexo fora do casamento carrega para o relacionamento uma bagagem de mil memórias e fantasias passadas com outros. Disso, surge insegurança, incertezas, desconfiança, ciúme doentio, engano, cobiças, infidelidade, comparações e a insatisfação consigo mesmo(a) e com parceiro(a).

2. Sexo fora do casamento gera o relacionamento do “ficar” juntos sem compromisso. Isso gera encontros episódicos, superficiais e descartáveis em torno da realização egoísta de performances das taras sexuais.

3. Sexo fora do casamento cria aquela ansiosa sensação de que se pode ser abandonado e substituído a qualquer momento pelo parceiro(a). Assim, você sente nojo de si mesmo, desvalorizado, abusado e usado como objeto descartável.

4. Sexo fora do casamento cria a falsa sensação de privação que gera a curiosidade de ter novas experiências, sensações e gostos. E com isso, surge o medo de ser trocado a qualquer momento por outro melhor após uma breve comparação e conclusão de insatisfação. Ou seja, o sexo no casamento evita o surgimento da insaciável expectativa de que o melhor - pessoa, beijo, transa, romance, aventura, paixão, vantagem, lucro - está por vir e que há sempre algo melhor pelo que esperar. Assim, após experimentar o sexo, surge a sensação: “não era bem isso que eu queria. Acho que tem alguém melhor pra mim”.

5. Sexo fora do casamento cria o “sexocentrismo”. Ou seja, cria um relacionamento centralizado no sexo. Para muitos, a falta de uma constante, intensa, viciosa e frenética relação sexual é a prova do surgimento de diálogos superficiais com trocas e chantagens em nome do prazer. Porque o relacionamento de amor é substituído pelo ficar junto até quando houver trocas, vantagens, benefícios, satisfação, atração e sexo. Ou seja, uma vida em torno do sexo diz que sem sexo é impossível ter relacionamento. Meu amigo Marcos Botelho me fez refletir sobre a matemática do sexo. Ele diz que pesquisas revelam que o tempo médio de uma relação sexual no Brasil é de 5 a 7 minutos 3 vezes por semana. Se aumentarmos esse tempo para 15 minutos, 5 vezes por semana, prevendo que você seja um sucesso na cama, teremos essa conta: 15 min X 5 dias = 75 min X 4 semanas = 5 horas por mês. Agora pense: Você terá 5 horas de puro prazer sexual, mas o que você fará nos outros 29 dias e 19 horas do mês com seu parceiro(a)? Vai brigar e trocar de parceiro(a)?

6. Sexo fora do casamento pode transformar o sexo como único e exclusivo tempero da relação ou como instrumento de solução de problemas do casal. A trilha sonora do romance de muitos casais é: “E de dia a gente briga, mas a noite a gente se ama. As nossas diferenças acabam no quarto em cima da cama”. Depois de muitas noitadas de sexo, o casal vai concluir tarde demais que o sexo não é a cura; mas é, nesse caso, apenas uma anestesia rápida que cria um efeito entorpecente instantâneo e ilusório para a solução dos problemas conjugais.

7. Sexo fora do casamento possibilita a formação de lares desestruturados. Pode surgir a gravidez na adolescência, mães solteiras, filhos órfãos, formação familiar sem estabilidade financeira básica, sem residência emancipada dos paise etc.

8. Sexo fora do casamento gera o risco da contaminação de doenças sexualmente transmissíveis. A cada dia mais aumenta o número de pessoas com a vida na promiscuidade sexual, contaminadas com o vírus HIV e doenças venéreas.

9. Sexo fora do casamento fere a alma com paixões relâmpagos. A maioria dos namoros adolescentes não se transforma em casamento, e assim sendo, são rompidos com muita frustração e rapidez. Na adolescência, é fácil confundir atração sexual e paixão com amor verdadeiro e eterno. Após terem uma relação sexual, o casal experimenta uma super intimidade que logo mais vai ser rompida pela conclusão de que tudo não passou de uma paixão passageira ou que nunca houve amor verdadeiro. Disso, surge a sensação de que o corpo e coração foram usados e abusados como objetos de desejo, num romance casual e passageiro na realização egoísta de fantasias eróticas.

10. Sexo fora do casamento resume o sexo somente à penetração, a libido e instinto animal. A mentalidade pós-moderna tem banalizado, bestializado e desumanizado o sexo como uma relação apenas genitália-genitália divorciada do coração. A glamourização da mídia nas relações sexuais ilícitas como adultério, prostituição, fornicação, pornografia, pedofilia, homosexualismo, sadomasoquismo, vouyerismo, ninfetismo, orgias, incesto, sexo com animais, cadáveres e objetos tem distorcido o sexo como criação abençoada de Deus.

Sabemos que há advertências sobre o sexo fora do casamento. Mas, chega uma hora que um bom psicólogo resolve os traumas, os educadores abandonam as cobranças dos erros, a religiosidade larga as pedras da condenação, os valores morais são relativizados, os pais abandonam a vigilância, as histórias de amor incentivam paixões arrebatadoras, a própria família constrói ninhos de amor debaixo do próprio teto para seus filhos transarem protegidos, a filosofia de vida de nossa sociedade pós-moderna ensina a viver o carpe diem nas relações sexuais na busca pela felicidade custe o que custar e a ciência moderna veste de camisinha a saúde de nossa geração libertando-a para a promiscuidade sexual de relações carnavalescas e descartáveis. Com isso, são abortados os medos, as culpas, as condenações, as vigilâncias e os traumas que são usados como as únicas motivações para impedir o sexo fora do casamento.  E assim, nossa geração vai parindo libertinagem, promiscuidade e prostituição despida de consciência, caráter, sanidade, santidade e verdadeiro sentido de vida. 

Por isso, essa mentalidade libertina relativizada moralmente pela sociedade pós-moderna está tão impreguinada no sexo de nossa geração que estas 10 advertências citadas acima são motivos de chacota ou taxadas de legalismo religioso. 

Assim, creio cada vez mais que a maior motivação para não fazer sexo fora do casamento é a conversão do coração à Deus diariamente expressa em obediência a Deus por amor quando olhamos para a cruz e guardamos os seus mandamentos porque o amamos (Jo 14:21, 23, 24). E o amor gera dois princípios em nossa consciência: Primeiro, o sexo no casamento é para glorificar a santidade de Deus. Segundo, o sexo no casamento é criação de Deus para nossa felicidade. Pois fomos criados para o sexo por amor no casamento que expressa nossa santidade em glorificar a Deus. Quem extrapola esses princípios de vida, simplesmente, morre infeliz, pois está sem Deus e se desumanisa se tornando mais parecido com uma besta fera desfigurada do que com o ser humano regenerado na cruz de Cristo.

Assim, pense nisso e tenha cuidado.
 

Sexo seguro é somente no casamento por amor.
 

Sexo é casamento.
 

Em Cristo, que aprovou e definiu o sexo no casamento
 

Jairo Filho

3 comentários:

  1. Recentemente vi um artigo em defesa do sexo antes do casamento em um blog cristão, em um momento o autor do artigo disse, naquele tempo Isaque começava olhar estranho para as cabritinhas (estou usando o mesmo termo que o autor) e então Abrãao disse tá na hora de casar. Ele argumentava que hoje as pessoas se casam muito tarde e então fica difícil esperar até o casamento para fazer sexo.
    Eu achei aquele artigo um absurdo, mas hoje quando li Gênesis vi que quando Isaque tomou por esposa Rebeca ele tinha 40 anos rsrs.
    Bom artigo e oportuno esse.
    Deus te abençoe.

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  2. Texto maravilhoso pastor !

    Deus o Abençoe

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  3. benção! veja nosso blog www.familiaemgraca.blogspot.com!

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